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Eletrocardiograma

O eletrocardiograma (ECG) é um exame simples, rápido e não invasivo que registra a atividade elétrica do coração. Ele é realizado por meio de pequenos sensores, chamados eletrodos, que são colocados sobre a pele do tórax, braços e pernas. Esses eletrodos captam os impulsos elétricos gerados pelo coração enquanto ele bombeia sangue pelo corpo.

O exame é representado graficamente por ondas que mostram diferentes fases do ciclo cardíaco. Cada uma dessas ondas fornece informações importantes sobre o funcionamento do coração, como o ritmo, a frequência e a presença de anormalidades estruturais ou funcionais.

Para que serve o Eletrocardiograma?

O ECG é utilizado para avaliar diversos aspectos da saúde cardíaca, como:

  • Ritmo cardíaco: detecta arritmias, como taquicardia (coração acelerado) ou bradicardia (coração lento).
  • Sinais de ataque cardíaco: identifica danos ao músculo cardíaco.
  • Alterações estruturais: revela aumento de câmaras cardíacas ou alterações em válvulas.
  • Distúrbios eletrolíticos: detecta níveis anormais de potássio, cálcio ou magnésio.
  • Monitoramento de condições crônicas: acompanha doenças como hipertensão ou insuficiência cardíaca.
  • Avaliação pré-cirúrgica: verifica a saúde do coração antes de procedimentos.

Como o exame é realizado?

O paciente fica deitado em uma maca e os eletrodos são fixados na pele com a ajuda de adesivos ou ventosas. O registro das atividades elétricas é feito em cerca de 5 a 10 minutos, sem necessidade de preparo especial. É importante que o paciente permaneça relaxado e imóvel para evitar interferências nos resultados.

Tratamentos relacionados ao Eletrocardiograma

O ECG não é um tratamento, mas uma ferramenta diagnóstica que auxilia na identificação de problemas cardíacos. Dependendo do que for detectado no exame, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos incluem:

  1. Arritmias cardíacas:
    • Uso de medicamentos como beta-bloqueadores ou antiarrítmicos.
    • Implante de marcapasso para corrigir ritmos cardíacos lentos.
    • Ablação por cateter para eliminar focos de arritmias.
  2. Doença arterial coronariana (DAC):
    • Prescrição de medicamentos, como estatinas, aspirina ou nitratos.
    • Procedimentos como angioplastia com stent ou cirurgia de revascularização (pontes de safena).
  3. Insuficiência cardíaca:
    • Uso de diuréticos, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou outros medicamentos para melhorar a função cardíaca.
    • Dispositivos implantáveis, como desfibriladores, em casos graves.
  4. Prevenção e controle de fatores de risco:
    • Mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, prática de exercícios e controle de estresse.
    • Monitoramento de hipertensão, diabetes e colesterol.

Quando realizar o Eletrocardiograma?

O ECG é indicado em diversas situações, como:

  • Sintomas de dor no peito, falta de ar, palpitações ou tonturas.
  • Monitoramento de doenças cardíacas pré-existentes.
  • Exames de rotina em check-ups médicos.
  • Avaliações pré-operatórias.

O exame é fundamental para um diagnóstico precoce e eficaz, permitindo ao médico identificar e tratar condições cardíacas antes que elas se agravem.

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